Prêmio Jovem Cientista apresenta os vencedores da 25ª edição
As pesquisas vencedoras envolvem acesso ao saneamento básico, integração entre geração de energias renováveis e mobilidade sustentável, além de embalagens ecológicas para mudas de plantas.
O Prêmio, que completa 30 anos em 2011, tratou do tema Cidades Sustentáveis em sua 25ª edição. Foram recebidos 2.321 trabalhos, número 7% maior que a premiação anterior. O anúncio dos vencedores foi feito hoje (8), na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), em Brasília, pelo presidente Glaucius Oliva.
A entrega do prêmio será feita pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em 6 de dezembro próximo. A cerimônia foi conduzida pelo apresentador do programa Globo Ciência, Alexandre Henderson, e teve a participação de representantes da Fundação Roberto Marinho (FRM), e das empresas Gerdau e GE, instituições parceiras do CNPq, no Prêmio.
Incentivo - Na categoria Graduado, os vencedores são contemplados com R$ 30 mil (1 º lugar); R$ 20 mil (2 º lugar) e R$ 15 mil (3 º lugar). Para estudantes de ensino superior, os prêmios são de R$ 15 mil (1 º lugar), R$ 12 mil (2 º lugar) e R$ 10 mil (3 º lugar). Estudantes do ensino médio classificados em 1 º , 2 º e 3 º lugares recebem um computador e uma impressora multifuncional cada um.
ESTUDANTE DO ENSINO MÉDIO
1º lugar : Ana Gabriela Person Ramos, da Escola Técnica Conselheiro Antônio Prado (Etcap), de Campinas (SP), tendo como orientadora Erica Gayego Bello Figueredo Bortolotti, com o trabalho Embalagens ecológicas para mudas.
2º lugar : Beatriz Ferroli Cavalcante, do Centro Educacional de Palmas, de Palmas (TO), tendo como orientador Roberto Souza Oliveira, com o trabalho Cortina verde sustentável nas escolas públicas de Palmas.
3º lugar : Marina Jardim Faria de Araújo, do Colégio Anglo-Americano, de Volta Redonda (RJ), tendo como orientador Robson Paulino da Silva, com o trabalho Desenvolvimento de uma composteira em ambiente aeróbio/anaeróbio.
Sugiro a todos os alunos do curso Técnico em Meio Ambiente a leitura dos projetos premiados pelo CNPQ. Postem comentários neste blog sobre a possibilidade de desenvolvimento de projetos similares na ETEC de São Sebastião.
Acredito que poderíamos começar a por em prática e buscar mais publicidade aos nossos projetos desenvolvidos e/ou em desenvolvimento, que podem ser tão bom quantos aos premiados acima.
Comentem!
Bons Estudos!!!
Comentários
Ex aluno do técnico de Administração e graduando em Engenharia Cartográfica pela UNESP de Presidente Prudente.
Tenho acompanhado as notícias do seu blog mas esse Post me chamou atenção,gostaria de saber se é valido começar uma iniciação científica ?
Quais seriam os benefícios e malefícios? Esse sacrifício valerá a pena no futuro, me garantindo alguma experiência que não terei na graduação?
Ou é melhor dar um tempo,assim pegando o ritmo da universidade e conhecendo melhor os orientador e as matérias,pois os dois primeiros anos do cursos se baseia em muito Cálculo,tendo apenas umas 3 matérias específicas no ano.
Um grande abraço,e continue com esse belo projeto e ministrando ótimas aulas.
Muito interessante seu comentário. Parabéns pelo curso que você escolheu! Estou fazendo mestrado em Geografia Física e sei o quanto a cartografia é importante para análise da paisagem. Inclusive gostaria de manter contato com você para podermos trocar materiais acerca desse assunto.
Pesquisar é fundamental para o processo de aprendizagem, além de contribuir para o desenvolvimento de novos conhecimentos. Normalmente na graduação, os alunos têm acesso a programas de iniciação científica nos últimos ano do curso, mas nada impede que seja desenvolvida pesquisa nos anos iniciais. A ideia da iniciação cinetífica é despertar no aluno o interesse em exercer a pesquisa cinetífica, utilizando linguagem científica, sistematização de dados, utilização de método adequado ao objetivo proposto, organização de bases teóricas etc. O aluno também pode buscar a publicação de sua pesquisa em revistas e eventos da área estudada, isso ajuda muito se o aluno desejar seguir na carreira de pesquisador (mestrado, doutorado).
Acho que vale muito investir na pesquisa científica, tanto para você quando para o desenvolvimento da universidade, região, estado, país.
Consulte seus professores sobre as possibilidades de iniciação científica no seu departamento e veja se há algum convênio com agências de fomento como CAPES, CNPQ, Fapesp etc.
Qualquer coisa estou aqui a disposição. Obrigado pelo comentário.
Att
Prof. Daniel Jung